sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O Príncipe Siddhartha Gautama


Antes de entender Buda.. é preciso entender o que é Meditação..
Meditação é Liberdade... é Luz... que entra em casa...
Meditação é uma palavra ilimitada... porque te conduz ao Ilimitado!


"Meio milênio antes de Cristo, o príncipe hindu Sidarta Gautama deixou seu luxuoso palácio e sua família para seguir os passos da mendicância, do jejum, da meditação. E acabou criando uma religiãoque crê no homem e que, hoje, influencia cada vez mais pessoas no Ocidente. Com você, a fascinantehistória de Buda e de sua doutrina.
 ...Índia em ebulição espiritual que surge Sidarta Gautama, o Buda. Ele nasceu em 563 a.C. em Lumbini, aos pés do Himalaia, em uma região que hoje pertence ao Nepal. Era um aristocrata, da casta ksatrya, a dos guerreiros e governantes. Seu pai, Shudodhana, era o rei do clã dos sakyas. Vem daí o outro nome pelo qual Sidarta se tornaria conhecido: Sakyamuni, ou “o sábio silencioso dos sakyas”. O pai de Sidarta, temendo que se cumprisse uma profecia segundo a qual ele se tornaria um homem santo, cercou-o de luxos e prazeres, acreditando que se o mantivesse ignorante sobre o sofrimento do mundo, iria afastá-lo do caminho espiritual. Sidarta tinha um palácio para o inverno, outro para o verão e um terceiro para a época das chuvas. Na adolescência, vivia cercado por belas moças, ocupadas em diverti-lo em seus aposentos decorados com sugestiva arte erótica. Aos 16 anos, escolheu-se uma noiva para ele, a bela Yashodhara, com quem teria um filho, Rahula.
Pouca coisa mudaria na sua vida até os 29 anos. Apesar de todo o luxo, Sidarta sentia-se infeliz. Certo dia, contra a vontade do pai, saiu para passear fora do palácio e se surpreendeu com quatro cenas que o tirariam para sempre daquela vida de prazeres. Primeiro, viu um velho arqueado, de pele enrugada, movendo-se com dificuldade. Depois, avistou um doente que sofria dores terríveis. Mais tarde, cruzou seu caminho um cortejo fúnebre. Um morto era carregado por amigos e parentes que choravam sua perda. Foi um choque e tanto para alguém que sempre vivera protegido, sem se dar conta de que tudo que nasce também se degenera, envelhece e morre. “A imagem que temos de Sidarta Gautama pelas antigas escrituras é a de um jovem às voltas com problemas existenciais, angustiado por questões ligadas ao mistério da vida”, diz o monge brasileiro Nissin Cohen, que traduziu para o português o Dhammapada, uma das mais importantes escrituras budistas.
A quarta visão do passeio de Sidarta foi um mendigo errante, esmolando por comida. Apesar da sua pobreza, tinha porte ereto, feições radiantes e expressão de profunda serenidade. Sidarta determinou-se a também abraçar uma vida santa e a buscar uma resposta para o sofrimento que viu no mundo. Uma decisão como essa não era tão incomum na Índia daquela época. Acreditava-se que somente quando se abandona a vida doméstica e os laços afetivos para tornar-se um eremita ou andarilho é que se conseguem as respostas para a busca espiritual. Essa busca tinha um objetivo específico. A maioria da população indiana acreditava em alguma forma de renascimento ou transmigração, em um ciclo interminável que começa no nascimento, passa para a velhice, a morte e recomeça em novo nascimento. O ideal que todos desejavam era algo capaz de pôr fim a esse ciclo, que pudesse libertar o espírito desse movimento circular.
Sidarta abandonou o palácio enquanto todos dormiam. Saiu de fininho, sem ao menos se despedir da mulher e do seu pequeno filho. O príncipe logo aprendeu a dormir no chão e a esmolar por comida. Além da mendicância, a vida de filósofo-andarilho (ou sramana) incluía práticas de meditação. Na sua busca, ele se aproximou de dois famosos mestres e rapidamente chegou aos últimos estágios de absorção contemplativa propostos por eles. Mas ainda não atingira a suprema realização que buscava. Dedicou-se então à automortificação. As práticas ascéticas são comuns às formas primitivas da maior parte das religiões, inclusive no Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. O que está por trás da autoflagelação é a idéia de que um rígido controle dos sentidos desenvolve a autodisciplina e transfere o máximo de energia corporal para a atividade mental.
Durante seis anos, Sidarta experimentou privações e dores. Mudou radicalmente a alimentação, ampliando o período entre as refeições. De uma por dia, passou a uma a cada dois dias, três, quatro, até alimentar-se somente a cada 15 dias. Depois, diminuiu a quantidade até chegar à ração diária de um único grão de arroz. Simultaneamente, fazia experiências psicológicas, analisando em si mesmo certas emoções que, acreditava, só poderia eliminar completamente se as observasse em profundidade. Para analisar o medo e meditar sobre a impermanência, passava noites deitado entre cadáveres e esqueletos num cemitério. Ainda assim, não alcançara sua realização final. O próprio Sidarta descreve os efeitos dos jejuns: “Quando eu pensava estar tocando a pele do meu abdomem, era a minha coluna que eu segurava”. Abandonou essas práticas quando já era quase só pele e ossos. Sua experiência provou que a autoflagelação embota a mente em vez de favorecê-la.
Ele intuiu, então, que o caminho para a libertação não estava nos excessos de ascetismo, nem nos da sensualidade, mas em um ponto de equilíbrio entre eles. Vem daí a expressão “caminho do meio”, um dos pilares do Budismo.
Sidarta voltou a comer. Segundo conta-se, uma porção de arroz e leite oferecida por uma jovem que o encontrou quase morto à beira de um rio. Dias depois, recuperado, preparou um assento de capim sob uma figueira – que ficaria conhecida como a árvore bodhi, ou árvore da iluminação – na região de Bodhgaya, no norte da Índia. Decidiu então que ou atingiria a iluminação ali ou morreria. Mesmo para um alto praticante como ele, surgiram obstáculos. Alguns relatos os descrevem na forma de tentações e demônios, como Mara, deus indiano da morte. São imagens que simbolizam os obscuros medos reprimidos, fragmentos de memória, dúvidas, fantasias e outros conteúdos mentais tão persistentes e familiares a quem já tenha tentado alguma prática meditativa. Sidarta transpôs esses obstáculos e, serenamente, dominou todos os estágios de meditação. Como fez isso? As escrituras dizem apenas que ele permaneceu imóvel diante das investidas de Mara. Mas há uma pista nas técnicas para lidar com esses conteúdos mentais.
Uma delas é a meditação de ponto único. Nela, a observação concentra-se em um objeto específico (a respiração, por exemplo), controlando ou suspendendo temporariamente o fluxo dispersivo de pensamentos.
Assim, Sidarta tornou-se um Buda numa noite de lua cheia no mês de maio..."

Pro Blog Leia! :)




Os Versos de Fogo de Buda


"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo."


"Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele."


"É capaz quem pensa que é capaz."


"A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta."


"Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar em alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima."


"Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora."


Leia mais AQUI 






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Imagem 1: http://www.saindodamatrix.com.br/archives/siddhartha.htm

Imagem 2: http://anabricker.wordpress.com/linha-oriente/a-grande-fraternidade-branca/hierarquia-cosmica-espiritual/

2 comentários:

OceanoAzul.Sonhos disse...

Muito bom o seu relato.

Frases para reflectir, máximas a pensar, sem dúvida...

bom fim de semana
um abraço
oa.s

Simone MartinS2 disse...

Acredite: me tranquilizou, agora estou mais calma...bjinhos magicos na ponta do nariz...rsrs

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Marginal é a POESIA

que te PARIU!!!!!!!!!!




Violão em Chamas...

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