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quarta-feira, 20 de março de 2013

Salve o Navegante Negro!

Por Fernando Rebouças
João Cândido Felisberto, militar e um dos principais líderes da Revolta da Chibata, nasceu na cidade de Encruzilhada do Sul, no dia 24 de junho de 1880, faleceu no Rio de Janeiro, em 6 de dezembro de 1969.
Na época, a sua cidade natal era referida somente pelo nome de “Encruzilhada” e fazia parte da Província do Rio Grande do Sul. João Cândido era filho de João Feliberto, um ex-escravo, e Inácia Felisberto, também ex-escrava. Ingressou na Companhia de Artífices Militares e Menores Aprendizes no Arsenal de Guerra de Porto Alegre em 1894, sob recomendação do capitão de fragata Alexandrino de Alencar, seu amigo.
Em 1895, transferiu-se para a Escola de Aprendizes de Porto Alegre, no mesmo ano, aos quatorze anos, já pertencia à Marinha do Brasil, na então capital do Brasil, Rio de Janeiro. Antes desse fato, trabalhou como soldado do General Pinheiro Machado, durante a Revolução Federalista em 1893.
Nos seus quinze anos de Marinha, viajou pelo Brasil e pelo mundo, em viagens que realizou para receber instruções e para ensinar os novatos. Em 1909, viajou para a Grã-Bretanha para aprender a respeito dos navios de guerra lá construído sob encomenda do governo brasileiro.
Na época, na Marinha do Brasil, era comum o uso da chibata para castigar e humilhar marinheiros, principalmente os afrodescendentes. A prática já havia sido abolida no início da República, no decreto nº 3, assinado em 16 de novembro de 1889, por Deodoro da Fonseca.
Apesar das medidas do governo, o castigo permanecia sobre os marinheiros negros. Além do castigo, havia profunda insatisfação pelos baixos soldos e má alimentação. O primeiro levante foi iniciado por João Cândido em 22 de novembro de 1910, ao assumir o comando do Minas Gerais na solicitação da abolição dos castigos corporais na Marinha.

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A Revolta da Chibata
Wikipédia


A Revolta da Chibata foi um movimento de marinheiros da Marinha do Brasil, planejado por cerca de dois anos e que culminou com um motim que se estendeu de 22 até 27 de novembro de 1910 na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, à época a capital do país, sob a liderança do marinheiro João Cândido Felisberto.[1]
Na ocasião rebelaram-se cerca de 2400 marinheiros contra a aplicação de castigos físicos a eles impostos (as faltas graves eram punidas com 25 chibatadas), ameaçando bombardear a cidade. Durante o primeiro dia do motim foram mortos marinheiros infiéis ao movimento e cinco oficiais que se recusaram a sair de bordo, entre eles o comandante do Encouraçado Minas Geraes, João Batista das Neves. Duas semanas depois de os rebeldes terem se rendido e terem desarmado os navios, obtendo do governo um decreto de Anistia, eclodiu o que a Marinha denomina de "segunda revolta". Em combate, num arremedo de motim num dos navios que não aderiram à Revolta pelo fim da Chibata, morreram mais um oficial e um marinheiro. Esta "segunda revolta" desencadeou uma série de mortes de marinheiros indefesos, ilhados, detidos em navios e em masmorras, além da expulsão de dois mil marinheiros, atos amparados pelo estado de sítio que a "segunda revolta" fez o Congresso Brasileiro aprovar.[2]


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