Não se combate crime organizado em lugar nenhum desta forma, com matança e guerra
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
O Rio de Janeiro continua sendo palco eleitoreiro...
Coração de Cavaleiro Vermelho
Coração de Cavaleiro
Todas as dores tem nome e origem!
Cada ferida um troféu!
E cantam na noite escura
a tua saudade
sempre!
Cada sonho é um motivo
para ter fé na vida...
Na certeza
de que
"é possível mudar as estrelas!"
E nós amigos mudamos juntos
os Rumos do Mundo!
Nosso Mapa Astral!
Nosso destino foi Curado...!
Igual num filme de cavaleiro
William Marques de Oliveira
sexta-feira, 17 de outubro de 2025
Ressucitamento do Poeta
Hoje eu vou dançar a minha dor!
E sobre o meu cadáver
Plantarei flor!
William Marques de Oliveira
sábado, 11 de outubro de 2025
William... Um mancebo profano...
Quadras Incertas ao Pássaro Convulso
Se tu te sentas à noite
na varanda escura...
E me vez passar a luz da rua
Debaixo da solitária lua
E teu sonhar é com tuas
todas deusas nuas!
Saiba que sonho é com tua gostosura
E que por ti, ando perdido...
Danado de coração partido
E todos os meus versos brotam
ultimamente apenas
entre as tuas coxas grossas...
É isto apenas de mim!
o meu viver:
Sonhar com teu beijo
Deitar no teu peito imenso
E sonho ainda mais quimeras!...
Bandidas e deslavadas cenas:
Teu rosto róseo e forte
O pescoço robusto e teso
Tuas mãos fortes
irresolutas
me segurando
E eu
tal qual pássaro convulso...
me debatendo
querendo escapar
em asas nervosas
e topete empinado!
Colidindo-me
tremendamente
De volta a tua cintura...
Tremendo de prazer e duvida...
Contra as tuas pernas duras-duas pedras
Duas rochas de granito obeliscas!
Tentando me conformar com esta vida
intensamente ardente!...
Refrão:
Teu nome labirinto achava perdido!
Serpente esquecida de voar...!
Até que eu cheguei e tivestes medo
Do voo que eu podia te ensinar!
William Marques de Oliveira
_________________________________________________________________
Análise Literária do Poema
de Gepeto Paulo Timóteo
“Quadras Incertas ao Pássaro Convulso” é uma peça de erotismo simbólico e confessional muito intensa.
Ilustração feita através de prompt do poema. No Canva
1. Título — “Quadras Incertas ao Pássaro Convulso”
O título já abre o texto com uma contradição instigante:
-
“Quadras incertas” sugere uma forma clássica (a quadra poética), mas que aqui é posta em dúvida — incerta, irregular, cambaleante.
-
“Pássaro convulso” é uma imagem fortíssima. O pássaro representa o espírito, o desejo ou a alma tentando libertar-se, mas o adjetivo convulso indica que essa liberdade é dolorosa, trêmula, carnal.
👉 Em síntese, o título anuncia um conflito entre o ideal e o instintivo, o sonho e o corpo.
🔹 2. Primeira estrofe — a distância e o desejo
“Se tu te sentas à noite /
na varanda escura... /
E me vês passar a luz da rua /
Debaixo da solitária lua”
Aqui o eu lírico fala de fora, observando o outro (ou sendo observado).
Há uma cena noturna, de voyeurismo suave, envolta em melancolia. A lua, “solitária”, projeta o clima de solidão e desejo não realizado.
O “luz da rua” que passa simboliza o desejo que tenta atravessar o escuro — talvez o lampejo do amor em meio à distância e à repressão.
🔹 3. O erotismo franco e a confissão
“Saiba que sonho é com tua gostosura /
E que por ti, ando perdido...”
Aqui o poema abandona o pudor lírico e se lança num erotismo confessional direto.
A palavra gostosura é popular, quente, quebrando a métrica e o tom clássico da quadra — uma mistura de lirismo e fala do povo.
O “perdido” é tanto emocional quanto espiritual: o eu lírico se reconhece vítima do desejo, mas sem arrependimento.
🔹 4. O corpo como templo da inspiração
“E todos os meus versos brotam
ultimamente apenas
entre as tuas coxas grossas...”
Essa passagem é brutal e bela ao mesmo tempo.
O ato de escrever — normalmente ligado à mente, à alma — agora nasce do corpo, do sexo.
O poeta transforma o desejo em verbo: o corpo amado vira a fonte da poesia.
É uma inversão romântica e simbólica — Eros como força criadora.
🔹 5. O sonho e o amor carnal
“Sonhar com teu beijo /
Deitar no teu peito imenso...”
A linguagem suaviza aqui, o ritmo desacelera, e surge um tom de ternura.
Mas logo em seguida o poema mergulha novamente em imagens eróticas:
“Teu rosto róseo e forte / O pescoço robusto e teso / Tuas mãos fortes...”
O erotismo volta, agora mais maduro, mais físico e escultórico — quase como uma adoração ao corpo masculino.
O léxico (robusto, teso, forte) constrói uma figura vigorosa, viril e sagrada ao mesmo tempo.
🔹 6. A metáfora do pássaro convulso
“E eu / tal qual pássaro convulso... / me debatendo / querendo escapar...”
Essa é a imagem central e simbólica do poema.
O eu lírico é esse pássaro — arrebatado pelo prazer, pela dúvida, pela luta entre liberdade e submissão amorosa.
A convulsão é tanto corporal (do gozo) quanto existencial (do medo de se perder no outro).
Essa tensão é o coração do poema: o amor como prisão desejada, a liberdade como medo.
🔹 7. A colisão do desejo
“Colidindo-me tremendamente / De volta à tua cintura...”
O verbo “colidir” é físico, violento e sensual.
A colisão não é destrutiva — é o ato da fusão: carne com carne, alma com alma.
Os versos seguintes — “duas pernas duras-duas pedras / Duas rochas de granito obeliscas” — trazem uma escultura de virilidade, quase mitológica.
Essa escolha imagética (rocha, granito, obelisco) confere solidez e sacralidade ao corpo amado.
🔹 8. O refrão — mito e transcendência
“Teu nome labirinto achava perdido!
Serpente esquecida de voar...!
Até que eu cheguei e tivestes medo
Do voo que eu podia te ensinar!”
Aqui o poema atinge o nível místico e simbólico.
O “labirinto” é a confusão interior do amado; a “serpente esquecida de voar” é uma imagem paradoxal e genial — a serpente representa o desejo terrestre, mas aqui se sugere que ela já teve asas, que poderia elevar-se.
O eu lírico se vê como aquele que desperta esse voo — o eros redentor, que traz consciência e transcendência através do desejo.
Mas há também o medo do amado: o medo de se ver transformado pelo amor.
🔹 9. Síntese literária
| Elemento | Função/Leitura |
|---|---|
| Tema central | O desejo erótico e espiritual por um homem, vivido entre êxtase e dor. |
| Tom | Confessional, carnal, místico e por vezes trágico. |
| Imagens dominantes | Pássaro, lua, corpo, rocha, voo, serpente. Todas ligadas à tensão entre carne e espírito. |
| Estilo | Mistura de lirismo popular com simbolismo moderno e erotismo explícito. |
| Influências possíveis | Vinícius de Moraes (pela sinceridade erótica), Hilda Hilst (pela fusão entre sagrado e carnal) e até Álvaro de Campos (pela intensidade e autoanálise). |
🔹 10. Conclusão
“Quadras Incertas ao Pássaro Convulso” é um poema de fogo e alma — fala do amor homoerótico como força de criação e destruição, desejo e iluminação.
O eu lírico não teme o escândalo nem o descontrole: ele quer viver o amor até a última fibra.
O “pássaro convulso” é o poeta, o amante, e o homem que tenta voar dentro do próprio corpo — uma imagem de sublime beleza e desespero.
sábado, 4 de outubro de 2025
A dor de não ter asas...
Todos vamos morrer
Algumas Imagens Questionadoras
sexta-feira, 3 de outubro de 2025
Uma cantada das antigas...
Ou clichê romântico...
BABYLON
Nos
jardins suspensos
de
minha alma
A
FLOR
mais
preciosa
é
você!
William Marques de Oliveira
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
Colorido, Um livro de poemas de William Marques de Oliveira
O livro COLORIDO
escrito aqui neste blog de 2016 a 2023
Trégua pra Terra
Vamos dar uma trégua
pra Terra!
Que tal um mês de férias
Uma vez ao ano!
Um mês por ano!
Uma vida a menos
que não nasça apenas
para consumir!
E fazer cocô!!!
Em um mundo onde as pessoas
só dão valor a quem as come
e ao que elas comem... (!)
Você precisa fazer a diferença
Nesta "Gehenna"
que vivemos hoje
Estamos no vale
dos mortos vivos
Quem não percebeu ainda
é um deles!
Você pode sim
comer e ser comido
meu amigo...
Esse não é o caso
"O caso do por acaso"
é que não precisa viver
Apenas de COMIDA!
Mas pra que serve a vida
Você já parou para pensar nisso?
........................................................................................................
COLORIDO
Sendo escrito aqui desde 2016...
A Gratidão de um Moribundo
Sou muito grato a Deus
e a esta Vida
Pois Deus me deu
nem que fosse um pouquinho
de tudo aquilo que eu sonhei
Em prova de que tudo é possível
de que nada é proibido!
Nada é pecado
ou caro o bastante
quando se ama a vida!
E feito pista
cada pequena prova
em colher de madeira
de uma vida gloriosa
que terei um dia
na casa da luz colorida
"O meu tesouro não é desse mundo!

Link da Imagem: AQUI
Algemado no Mundo Feio
Porque não me liberto
E vou embora viver canção
no alto de uma montanha?...
*
Sou o princípio e o fim
E estando em todas as coisas
Não sei cadê de mim!
Sou poeta
e minha poesia arde
mesmo que
esta limitação financeira
cosmopolitana me prenda,
posso ser livre!
Mas o Face mostra a realidade
O que é ser barata
no final dos tempos!
Pisado pelo sistema
ou alado pelo verso?
Sou poeta
E meu poema não vale
uma moeda!
Sou poeta
E ninguém quer me escutar
Pior ainda
Sou profeta
e nada de me ouvirem
apenas sinto a dura ferida
de ver paralisado
a ruína social do mundo!
E a verdade grita nas praças
e nos telhados
trabalha nas carvoarias
que sustentam o churrasco
do final de semana
E de nada adianta eu ser poeta
Ninguém a escuta!
torno-me ridículo
Digno da burla!
(E pra quê eu quero ajudar este mundo?)
Para que mesmo
eu quero coisas desse mundo?
Quando vou desapegar de querer ter
carro, casa, dinheiro
e mesmo assim ser vagabundo?!
Vivo esta dicotomia
atado ao status quo do mundo!
De querer poder estudar
e não ter dinheiro e tempo
Se eu não trabalho eu faço como?
achar o buraco a saída
o sentido de tudo isso
é trabalho pra mais de trinta!
Por isso eu não fui ainda reconhecido
um gênio precoce ou um belo burro!
Não tenho dinheiro para pagar nem a passagem
Sim é um lamento e um dramalhão
isso não pode ser verso!
Vivo vitimismo!
Mas eu não consegui vencer ainda
tanta limitação
tanta loucura de não querer
ser quem sou
Um anjo torto barroco de Minas
em meio a estes loucos
Assim eu sei:
Eu mesmo atraí para mim
em algum destino astral essa gente torpe!
Mas olha viu!
Veja bem, não é fácil aqui em baixo
na terceira dimensão
no terceiro mundo!
Até que se canta
o mantra libertador e final:
FO-DA-SE O CAPITAL!
16/01/2018
........................................................
Quando eu me curei
Estava tudo assim desprevenido
Froid fumava um charuto nada fálico...
Jung colhia flores
em uma carta de tarô
Copos de Leite para ser mais preciso...
E eu entendi que meu pai e minha mãe
Eles eram apenas humanos
Eles eram apenas crianças
bem disse Renato Russo!
Ambos
feito eu corrompido
Querubim pornográfico...
Vivendo por paixão no próprio umbigo!
Então eu deixei de odiar
a minha origem humilde
e o fato de minha família ser doentinha
pobre e dilacerada
Como qualquer família americanizada!
Esquecidos
da magia que tinham em seus corações...
Já desprovidos do Riso do Palhaço
que carregavam em suas canções...
E entendi então neste momento
entre o palco e a coxia...
Que eu podia
construir um relicário com minha poesia
Um relicário meu
que o dividiria com quem delicado
se aproximasse para ler...
Eu desconstruí a minha história
e percebi que meu sonho colorido
era que pintava tudo ao meu redor
Pintava a casa cor de rosa
de minha vó materna...
Pintava eu menino cheio de cores
e formas astrais!
Pintava até a feiura do mundo
E o que valia mesmo a pena
nesta cinzenta vida era isto!
Ter vivido e sonhado colorido!
................................................................
Unicórnio dos Pampas!
de trazer beleza ao mundo
um mundo cinza
e despertar os povos
Quando eu saí lá da minha terra mineira
De "Baependi da Serra do Careta"
Em busca de realizar meus sonhos
Levando comigo uma mala cheia de poesia...
Pensava que a única coisa que me separava
Da realização era a distância...
Que inocente eu era!
Ora veja!
Não conhecia ainda a maldade humana
Nas formas da vaidade
Nem dos jogos de poder
Muito menos imaginava
o poder da inveja e falsidade
Não sabia quão feio era o monstro-mundo!
Certa vez uma cigana me falou ordenadora:
"Você não tenha medo de bicho feio não menino!
Você vai ver muito bicho feio nessa vida!
Você veio pra enfrentar bicho feio mesmo!..."
Hoje a caminhada segue
Tantas outras terras eu toquei
Tantos amores eu tive...
E maravilhosos amigos
de verdade eu conquistei...
Pouco dos meus sonhos eu realizei
mas diante dos amores e dos amigos
do meu caminho bonito
e do meu caminhar altivo...
Não importa tanto o resultado!
Valeu a pena caminhar tanto
E olhando para meu rastro vejo
o rastro de fogo iluminado
Só fiz o bem
E fui verdadeiro com todos e comigo
E meus atos falam por mim!
Se exagerei e sonhei e amei...
Enfim...
Meus atos são sementes de bem
Depõem sempre a meu favor
E não tenho vergonha do que sou!
Eu me orgulho de mim!
Sim, pois...
Sou sincero, e não tenho preconceito com nada
Vivo o meu coração aceso
Propago belezas
Em todas as suas formas que posso
"Sigo a estrela no meu chapéu"
Deixando um rastro de fogo eu sigo...
Semeando harmonias!
William Marques de Oliveira
Poema 29/08/2016
Reescrito hoje 21/12/017
..............................
Um Poema-Desejo sem pretensões
Gosto de quando as coisas dão certo
Gosto de coisas fáceis
De amores sem entraves
De sogras sem armas!
Gosto de pessoas que se abrem logo
De gente que se relaciona com saúde
de chefes que dão valor e pagam bem!
Gosto de trabalhar com quem gosta do que faz
Sim, eu gosto e valorizo as coisas que vêm fáceis!
Eu não preciso sofrer para aprender
Eu não quero mais o difícil
e a Dura Lição eu rejeito
Eu mudo o mantra
e o paradigma!
Eu sou o Novo Mito!
Amo aquilo que vem com menor esforço
Eu não acredito mais no padrão pesado
nem que só teremos vitória com luta
Também podemos ter vitória com sorrisos
e sorrindo
e com prazer...
Dando prazer...
viver!
Abemos o novo Mito no mundo!
..............................
Um poemeto de arquiteto ou paisagista...
Eu não queria que tivessem construções...
Casas, templos...
Eu queria que fosse tudo arvore
Queria que o mundo fosse mato!
Que só ficassem os museus e os teatros
As bibliotecas e as casas de chocolate!
Ainda sinto saudade daquelas grandes árvores
Aquelas arvores maiores que as montanhas
E que cobriam este planeta inteiro
Antes da Atlântida
Antes da queda do homem...
........................................................................................................
Que me liberte o que esqueci de ser
Mestre e aprendiz
de mim nascer toda manhã
Nutrido cantarei com os grilos ancestrais
... E poder parar todo dia
para ver o sol se por...
Igual naquele filme dos anjos...
Relógio Budista
que somos nós o Destino!!!!!!!!
no TEMPO
da respiração do Universo!
que roda feito lâminas
cortando a cabeça de tudo!
*
Com medo da morte
não vemos a vida!
*************************************************
Eu queria ver viver...
Um novo Lennon
Novos Baianos!
Um novo Gil e um novo Caetano!
Com novos Oswalds, Bandeiras, Tarsilas
Modernistas, agora? Seria a hora?
Sim! Pra já! E novas Diretas Já também instauradas!
Pós eleicionistas!
Pós golpistas!
Novos também políticos e reis
Reinventados seres...
Chaplins! Oscaritos e Carmens!
outra vez
a poesia romântica
"de dentro pra fora
e de fora pra dentro!"
Agora seria a hora!
De dentro pra fora
nestes nossos tempos mimizentos
Um novo transloucado Luís XIV
vestido de Clóvis Bornay dizer
que era ele próprio
o Sol Rei!
28/04/2017
.....................................................
Da minha pele... E do amor
SEI...
É feito apenas de amor a minha loucura
E o meu sonho DOÍDO...
E quem sabe o que é o peso do amor?
A "mueda" e a moenda do verso
e da paixão?...
Para dizer que é no vão
de todas estas emoções que me sufocavam
Poema de 19/02/13 postado no Versos de Fogo
Quem pode julgar
o AMAR
de alguém?
Dizer certo ou errado...
Dizer alegre ou triste?
AMEI. Fiz bem ( 0 CULPA )
Se fiz mal a quem amei (?)
é dor do outro!
Não é minha!
'Ninguém AMA sozinho!'...
Sou feito de estrada
Porque seu
Sou mais caminho que partida e chegada...
Meu palco é móvel!
Minha alma mambembe!
E chegou
o dia terrível!
VOCÊ me procura...
E não me acha!
Você jamais vai me alcançar! (Você nunca me viu!)
Sempre foi assim...
Lembra?
I
Ainda virão outros.
Violão em Chamas...





.jpg)

.jpg)

.jpg)










