segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O primeiro livro de poemas de William Marques de Oliveira






Publicado em 23 de Outubro de 2019, pela Amazon Kindle, uma publicação independente.
Coração Selvagem é formado por poemas escritos entre 1999 a 2001. No final da adolescencia. Versam sobre as rebeldias da idade, a formatação social obrigatória, paixões, medos, sonhos, Deus e tantas outras questões comuns a todos.
💗🐯

Trecho de um Poema do Livro:
Quem não desiste jamais e não entrega a luta?!
Há um coração de fogo em quem sonha
e ousa ser quem se é na essência!
Há um coração de fogo em quem sonha um mundo melhor
Há um coração de fogo em quem sonha de verdade...
Em quem ama o mundo
mas diz NÃO
a podridão do mundo
Esta podridão mesma que impede
um poeta de acontecer-cantar!...
Há um coração de fogo
no peito de quem dança e descobre

que A VIDA DANÇA!
William Marques de Oliveira.
Trecho do poema Corações Selvagens Flamejantes
do Livro Coração Selvagem


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SINOPSE Quando no final da adolescência me descobri poeta, a inspiração veio mesmo como um arrebato! Um Pentecostes! Embalada pelas paixões dos hormônios da idade, iluminadas pelos estudos escondidos da espiritualidade e inspirada pela literatura e por todos os poetas de minha cidade. Ao mesmo tempo uma voz brotava dentro de mim e eu sentia também grande revolução interna, um vulcão de sensações para ser mais exato, ou mais exagerado: Um Big Bang! 
A revolta comum aos adolescentes em mim também se manifestava. Eu me tornei um capa-espada contra as diversas formas de opressão social, especialmente a opressão cultural, sexual e religiosa. E minha espada era uma caneta e a capa o papel... 
Então danei fazer poesia! E elas aqui estão! 
Coração Selvagem nasce múltiplo e diverso. 
Nasce da escolha de não sofrer por amor, até aquela época isto era algo impensado por mim e ainda é impensado pela cultura vigente. 
Este livro nasce com as garras do tigre arranhando o peito pelo lado de dentro, gritando e querendo sair! São poemas escritos no período que compreende a primavera de 1999 até o carnaval de 2001. 
Poesia Adolescente? 
Poesia Rebelde? ...Marginal? Prefiro dizer que são Poemas Livres e hoje sei que trata-se do início da poesia "Transbarroca". 
Quem detesta adolescentes e todos os dramas deles pode até pensar em não ler este livro. Mas e se você fingiu já ter superado estes dramas que foram tão seus e tão claros em você? Mas e se os adolescentes rebeldes estiverem com a razão? E se você esteve com a razão em grande parte de sua chance de ser selvagem? E a sua própria fera? O que fez dela? Arrisque-se! Cantemos juntos estas baladas de fogo...


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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Um Verso de Fogo de William Garibaldi




Mãe de Deus

Deus me ilumine!
Para que este Novo Sol
Que está nascendo de mim
...não doa tanto!...
Porque este poeta já sentiu A Dor
De ter parido...
O PRÓPRIO DIA!


William Garibaldi
07/11/2010

Versos de Fogo


A Mulher Dourada
“Retrato de Adele Bloch-Bauer”
Gustav Klimt



quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Um Poema de William Garibaldi para esta manhã e uma conversa no café


As Visões do Crucifixado

Vivo entre a miséria de ser homem
E a luz de Cristo!
...
Só morrendo para o mundo se encontra
o fogo de Deus
E existindo na doença de ser gente
se vive morto
se vive crente!
Mas quando vier aquele Nazareno
Bater a sua porta
em mendiga forma
Dando a ele um copo d´água e um sorriso
Terás abraçado o Cristo
O terás descido da cruz
por um minuto...
Quando perdoares a ofensa
Quando creres no impossível
Quando sonhares belezas...
Quando aceitares a tua miséria
Quando aliviares a dor do próximo
Quando olhares o terror do existir
ao teu redor mesmo
e no existir do outro...
Terás visto o que Ele viu
Lá do alto da cruz pregado
Donde ele pode ver
o coração do mundo
Então toma a tua cruz
e aceita
toma a tua canção
e canta
Toma a tua dor
e siga-o
Abra os olhos em teu calvário
ouse
e veja o que não tem explicação!


A Conversa

Chegou pela manhã a visita inesperada do meu amigo William Garibaldi.
E logo ao primeiro trago do cafezinho por nós dois sempre apreciado já foi dizendo:
-Ando triste com o mundo!
-Você sempre triste com o mundo! Mas não tiro sua razão...
E ele continuou dizendo coisas duras como: Quando entendemos a miséria humana vemos como somos pequenos ainda. OU as massas estão felizes nesta guerra! A guerra deixa as massas felizes. Prontas para serem feitas massas de pizza.
- Mas para que servimos? Eu sempre me pergunto isso quando me lembro de você falando dessas coisas do mundo e da sociedade humana.
-Ora, servimos para viver... - Ele respondeu com seu sorriso sábio e olhar fulminante de farroupilho. -Na verdade somos harmonizadores do planeta. Mas essa conversa é longa
e não quero falar disso agora.
-Entendo... - Disse já servindo mais café. E ele continuou quase que reclamando.
-Estamos ainda alienados. Fascinados pelo poder, sexo e comida, bem dizia Maslow!
As musicas falam de amor romântico traído ou de poder e conquista.
A cervejinha do final de semana é um simbolo de ostentação, ela quer dizer:
"Veja como eu tenho comida,posso até ter o supérfluo!"
Assim vivemos presos pela mídia e pelas artes de manobra. Presos para quê? - Ele mesmo perguntou e respondeu. - Para trabalhar mais, para sofrer mais, para alimentar os poderosos de todos os planos.
-Que visão feia de mundo você tem senhor?! - Disse eu em tom irônico, ele sabendo que eu estava sendo irônico e concordava com ele em tudo.
-Feia ou real? Este mundo é o mundo das espiações ainda, não adianta ser lindinho.
Ou se acorda pra isso ou se vive na dor. A ignorância é prazerosa.
-Mas acordados para esta realidade podemos ser felizes? - Perguntei quase sofrido.
-Sim! - Ele respondeu com um sorriso lindo. - Apenas se nos conectarmos a Fonte Criadora, e assim vencemos toda Ilusão.

Despediu-se e foi embora com seu ar de poeta do fogo. E quando colocou seu chapéu já descendo a rua. Era o profeta do Apocalipse que andava na terra naquela hora.


A Hierarquia das Necessidades notadas por Maslow



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