Orixá
Orixá é dentro,
Não é fora...
Orixá sou eu,
é você,
Orixá é a nossa cabeça tranquila,
Orixá são as nossas mãos limpas!
(Orixá é o pensamento de Deus que fica
vivo pra sempre!)
William Marques de Oliveira
15 anos... Transmutando... Iluminando... Libertando... Produzindo...
Orixá
Orixá é dentro,
Não é fora...
Orixá sou eu,
é você,
Orixá é a nossa cabeça tranquila,
Orixá são as nossas mãos limpas!
(Orixá é o pensamento de Deus que fica
vivo pra sempre!)
William Marques de Oliveira
Os primeiros cinco livros de poemas de William Marques de Oliveira em Ebooks gratuitos.:
Poemas do final de 1999 quando começou a escrever no início da juventude. Seus versos marcados pela luta contra a depressão e as crises dos 19 aos 20 anos, a crise social de um país de terceiro mundo, abordando temas como a morte, o amor, o sexo, a vida e o invisível... Tudo isto somado ao desejo de ser artista na cidade grande e a uma selvageria mítica. Uma juventude sem google e em plena revolução cultural da globalização pop art.
"Escute, meu chapa: um poeta não se faz com versos.
É o risco..."
Torquato Neto
Torquato Neto (1944-1972) foi um poeta, letrista jornalista e cineasta brasileiro, uma das figuras centrais do movimento tropicalista. Nascido em Teresina, mudou-se para Salvador e depois para o Rio de Janeiro, onde se aproximou de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa. Sua obra, marcada pela liberdade e contestação, abordou a contracultura e o cinema marginal, e ele colaborou com o movimento tropicalista através de parcerias musicais e textos. Exilou-se na Europa entre 1968 e 1971 e faleceu precocemente no Rio de Janeiro, aos 28 anos, após lutar contra a depressão e o alcoolismo.
Eu, brasileiro, confesso
Minha culpa, meu pecado
Meu sonho desesperado
Meu bem guardado segredo
Minha aflição
Eu, brasileiro, confesso
Minha culpa, meu degredo
Pão seco de cada dia
Tropical melancolia
Negra solidão
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui, o terceiro mundo
Pede a benção e vai dormir
Entre cascatas, palmeiras
Araçás e bananeiras
Ao canto da juriti
Aqui, meu pânico e glória
Aqui, meu laço e cadeia
Conheço bem minha história
Começa na lua cheia
E termina antes do fim
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Minha terra tem palmeiras
Onde sopra o vento forte
Da fome, do medo e muito
Principalmente da morte
A bomba explode lá fora
E agora, o que vou temer?
Oh, yes, nós temos banana
Até pra dar e vender
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
(Marginália II - Gilberto Gil e Torquato Neto)
Não se combate crime organizado em lugar nenhum desta forma, com matança e guerra